Ministrante do curso
É egressa do Mestrado Profissional em Farmacologia.
Atualmente é Preceptora da Residência Multiprofissional em Saúde Cardiovascular do Instituto de Cardiologia de Santa Catarina, também atuando como Farmacêutica Clínica Intensivista responsável pela Unidade Coronariana.
Link para o lattes: http://lattes.cnpq.br/6135680244755620
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-4110-3957
Coordenadora do projeto
É docente do Departamento de Farmacologia da UFSC e orienta no Programa de Pós-graduação em Farmacologia e no Mestrado Profissional em Farmacologia.
Link para o lattes: http://lattes.cnpq.br/2507748029806310
ORCID: 0000-0003-0264-7062
O minicurso irá abordar de maneira ampliada os temas de hipodermóclise e cuidados paliativos com o objetivo de disseminar o conhecimento desses temas para os estudantes da graduação e qualificar os profissionais da saúde acerca das orientações referente aos medicamentos passíveis de infusão por este método.
O principal produto técnico-tecnológico do meu mestrado profissional é o Manual para administração de medicamentos via hipodermóclise. O manual contém informações referentes aos medicamentos que podem ser administrados, posologia, tempo de infusão, diluição, observações importantes sobre a administração desses medicamentos, cuidados com o sítio de punção, compatibilidade físico-química em Y e de misturas farmacológicas.
O manual possui cadastro no ISBN, com o número de identificação: 978-85-8328-250-1.
MANUAL DE HIPODERMÓCLISE
A partir da pesquisa realizada, com a orientação da Profa. Dra. Regina de Sordi, no Programa de Pós-graduação em Farmacologia na modalidade Mestrado Profissional foi possível elaborar a seguinte dissertação: ”Hipodermóclise em pacientes sob cuidados paliativos: recomendações farmacêuticas para a prática clínica”.
DISSERTAÇÃO:
HIPODERMÓCLISE EM PACIENTES SOB CUIDADOS PALIATIVOS: RECOMENDAÇÕES FARMACÊUTICAS PARA A PRÁTICA CLÍNICA
A utilização da via SC para a infusão in bolus, rápida ou contínua de fluidos isotônicos e/ou medicamentos em grandes volumes, iguais ou maiores do que 1 mL, é definida como hipodermóclise (HDC), e pode ser implementada como via alternativa em pacientes sob CP que necessitam de suporte clínico, mas não apresentam condições para o uso de outras vias de administração, tanto no ambiente hospitalar quanto em ambiente domiciliar (INCA, 2009).
As principais indicações para o uso da HDC em pacientes sob CP são (INCA, 2009; SBGG, 2017):
- Impossibilidade de ingestão por VO (delirium, náuseas e vômitos, obstrução do trato gastrointestinal por neoplasia);
- Difícil acesso venoso e que tenha o seu sofrimento aumentado pelas constantes tentativas de punção;
- Possibilidade de permanência fora do ambiente hospitalar (indicado para uso domiciliar);
- Desidratação leve ou moderada;
- Controle dos sintomas terminais.
As contraindicações para o uso de HDC em pacientes sob CP podem ser divididas em absolutas e relativas, sendo elas (INCA, 2009; SBGG, 2017):
- Absolutas: Recusa do paciente; Edema acentuado e anasarca; Distúrbios de coagulação; Desequilíbrio hidroeletrolítico severo.
- Relativas: Caquexia; Síndrome da veia cava superior; Ascite; Áreas com circulação linfática comprometida; Áreas de infecção, inflamação ou ulceração cutânea; Proximidades de articulação; Proeminências ósseas.
Referências:
Instituto Nacional de Câncer. TERAPIA SUBCUTÂNEA NO CÂNCER AVANÇADO. Série Cuidados Paliativos. 2009. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/Terapia_subcutanea.pdf>. Acesso em: 23/11/2023.
Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia. O uso da via subcutânea em geriatria e cuidados paliativos: Um guia da SBGG e da ANCP para profissionais. 2ª ed. Rio de Janeiro: SBGG, 2017. 60p.
Cuidados paliativos (CP) são definidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma abordagem capaz de melhorar a qualidade de vida de pacientes (adultos e crianças) e de suas famílias que enfrentam problemas associados a doenças que ameacem a vida.
A escolha da via de administração utilizada nos pacientes sob CP leva em consideração fatores como autonomia, facilidade de utilização, menor agressividade e baixa incidência de efeitos adversos, sendo a hipodermóclise (HDC) a principal via recomendada para estes pacientes nos casos em que a via oral (VO) é impraticável.
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